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SYNOPSIS:
Atualmente, no coração do interior de São Paulo, próximo aos Cânions do Pirituba, a comunidade de Ouro Verde se ergue como um bastião da cultura quilombola, mantendo viva a rica herança dos seus antecessores. Esta população negra, estabelecida em uma área rural conhecida por sua resistência e identidade cultural, vive de acordo com suas tradições e práticas ancestrais, como o maculelê, um ritual crucial para a manutenção de sua identidade. Ana, uma jovem de 28 anos e tataraneta dos fundadores do quilombo, é uma das guardiãs fervorosas desse legado cultural. Ela enfrenta uma ameaça crescente quando Helena, uma missionária da Igreja da Nova Luz, chega ao quilombo prometendo modernidade e progresso. Helena oferece educação formal, novas oportunidades de emprego e melhorias na infraestrutura, o que atrai alguns membros da comunidade, como Marcos, um jovem de 18 anos que, após um acidente trágico, vive como cadeirante em uma casa de alvenaria e zinco. Marcos, desiludido com a vida no campo, começa a questionar a relevância das tradições e se envolve com as promessas de Helena. Enquanto a tensão aumenta, Dona Maria, a venerada anciã e benzedeira do quilombo, luta para proteger o legado cultural que preservou ao longo de sua vida. Lúcio, pai de Marcos e líder respeitado, enfrenta o desafio de equilibrar a preservação das tradições com a necessidade de atender às aspirações da nova geração. Isabela, amiga leal de Ana e defensora das tradições, une forças com Ana para garantir que o maculelê e outras práticas culturais não sejam apagadas. À medida que a comunidade se divide entre a busca por modernização e a preservação da herança cultural, Ana e Isabela trabalham para organizar um grande ritual que reafirme a importância do maculelê. O confronto culmina em uma batalha simbólica onde o futuro de Ouro Verde é decidido, revelando que o verdadeiro progresso pode ser alcançado sem sacrificar a rica identidade cultural que define a comunidade quilombola.